Cientistas inovam em tratamento para diabetes!

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#pracegover: Na imagem, um par de luvas pretas com a frase “Cientistas inovam em tratamento para diabetes!”.

Uma inovadora meia criada por pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) promete revolucionar o tratamento do pé diabético, oferecendo uma alternativa à amputação. Feita de tecido de fibra de carbono, a meia já está gerando entusiasmo nas redes sociais.

Mas o que é o pé diabético? Normalmente, pessoas com diabetes frequentemente enfrentam sintomas como formigamento, dor e perda de sensibilidade nos pés. Se não tratados, esses problemas podem levar a complicações graves, incluindo a amputação. A diabetes também pode comprometer a circulação sanguínea, aumentando o risco de úlceras.

Os pesquisadores da UFC desenvolveram um método contínuo que libera o fármaco ao longo de 12 dias, sendo mais acessível e eficaz do que outras opções já disponíveis no mercado para o caso. O tecido da meia pode ser moldado para diferentes aplicações, incluindo o tratamento de neuropatias periféricas e até mesmo o uso como luva para as mãos.

A meia em questão é projetada para se moldar ao pé do paciente, atuando como um liberador controlado de óxido nítrico (NO), uma substância com propriedades anti-inflamatórias e antimicrobianas que ajudam a aliviar a dor e a tratar feridas e úlceras diabéticas. Segundo o professor Pedro Martins, ex-bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o óxido nítrico é liberado a partir da decomposição do nitroprussiato, permitindo uma entrega gradual e controlada na pele.

Com a carta-patente já concedida e o projeto aprovado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), os cientistas estão otimistas sobre o futuro do produto. Eles reconhecem, no entanto, que ainda há um longo caminho a percorrer antes de seu lançamento no mercado, incluindo a necessidade de testes pré-clínicos e clínicos para confirmar sua eficácia. “O mercado carece de produtos que liberam óxido nítrico, e estamos ansiosos para levar essa inovação ao público”, concluiu o professor Martins. Os testes continuarão, com a expectativa de que essa tecnologia possa beneficiar muitos pacientes em breve.

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